Controlado por Guaidó, parlamento autoriza entrada de ajuda na Venezuela
Caracas, 19 fev (EFE).- A Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pela oposição liderada por Juan Guaidó, autorizou nesta terça-feira a entrada da ajuda armazenada em vários locais próximos à fronteira, mas que Nicolás Maduro se nega a aceitar.
A autorização foi aprovada por unanimidade pelos deputados opositores após um longo debate no qual eles expuseram a situação de "urgência humanitária" enfrentada pela Venezuela.
A Assembleia Nacional determinou que a ajuda internacional deve entrar no país em até 180 dias e ordenou que as Forças Armadas desmontem os bloqueios instalados na fronteira com a Colômbia, onde grande parte do material está armazenada.
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ), controlado pelo chavismo, assumiu o controle das funções da Assembleia Nacional em março de 2017 e considera o órgão está "em desacato".
Na época, a decisão foi vista como um golpe de Estado de críticos de Maduro, como o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.
A Assembleia Nacional agradeceu aos países que fizeram as doações e afirmou que enviará uma cópia da decisão de hoje a esses governos.
Uma coalizão internacional começou a armazenar ajuda humanitária para a Venezuela em um armazém na cidade de Cúcuta. A expectativa dos parlamentares de oposição é que os produtos consigam atender as necessidades mais imediatas de 300 mil pessoas.
No entanto, o governo de Maduro ignora os apelos da oposição e mandou o Exército bloquear a ponte de Tienditas, que liga os dois países e por onde a Colômbia esperava transportar a ajuda.
Autoproclamado presidente interino da Venezuela, Guaidó garantiu que as doações entrarão no território do país no próximo sábado. EFE
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