EUA admitem reunião com representantes de Maduro para garantir segurança
Washington, 19 fev (EFE).- O governo dos Estados Unidos admitiu nesta terça-feira ter mantido conversas com representantes do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a fim de garantir a segurança do pessoal diplomático americano em Caracas.
"Estamos centrados na segurança de nosso pessoal e parte dessa missão é falar com os sujeitos que têm as pistolas", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Robert Palladino.
As declarações de Palladino são divulgadas depois que, no sábado passado, o governo venezuelano assegurou ter realizado pelo menos duas reuniões com Elliot Abrams, designado pelo presidente Donald Trump como enviado especial dos Estados Unidos para a Venezuela.
"Segundo tenho entendido, aconteceu apenas um encontro", disse Palladino durante uma entrevista coletiva realizada hoje na sede do Departamento de Estado, em Washington.
Palladino sustentou que as autoridades americanas acompanham o desenvolvimento dos eventos na Venezuela com grande atenção - "24 horas por dia, sete dias por semana" - já que a "maior prioridade" da sua agência é a segurança de seu pessoal no país latino-americano.
O governo Trump foi o primeiro a reconhecer o líder opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente em exercício da Venezuela em janeiro, como governante legítimo do país e não reconhecer a legitimidade de Maduro.
De acordo com o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, representantes de ambas nações se reuniram em meio à elevada tensão diplomática e depois que Maduro cortou os laços diplomáticos com os EUA por causa do reconhecimento de Guaidó por parte do governo Trump.
Arreaza disse também que estes encontros representam um diálogo binacional que não pode ser negado por porta-vozes americanos, e que Maduro "está a par de cada detalhe" conversado. EFE
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