ONU pede "máxima moderação" a Paquistão e Índia e oferece mediação à crise
Nações Unidas, 19 fev (EFE).- O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu nesta terça-feira ao Paquistão e à Índia que atuem com "máxima moderação" e ofereceu sua mediação diante do aumento das tensões após o atentado que no último dia 14 de fevereiro matou 42 policiais indianos na região da Caxemira.
Através de um porta-voz, Guterres afirmou que a ONU está profundamente preocupada com a situação e disse que está disposto a usar seus "bons ofícios" se as duas partes assim o solicitarem.
O secretário-geral das Nações Unidas recebeu hoje a embaixadora paquistanesa, Maleeha Lodhi, cujo governo pediu a intervenção da organização na atual crise.
Por enquanto, Guterres convocou as duas partes a "exercer máxima moderação e a tomar passos imediatos" para diminuir a tensão, segundo disse aos jornalistas seu porta-voz, Stéphane Dujarric.
A histórica tensão entre as duas nações nucleares disparou nos últimos dias depois que Nova Délhi acusou Islamabad de apoiar o grupo terrorista que na quinta-feira passada matou 42 policiais em um atentado suicida com um veículo cheio de explosivos, no pior ataque na região em 30 anos.
Após o atentado, a Índia anunciou que adotará "todas as medidas diplomáticas possíveis" para isolar o Paquistão da comunidade internacional.
Como primeiro passo o ministro de Finanças indiano, Arun Jaitley, declarou que seu país tinha retirado do Paquistão o status econômico de "nação mais favorecida" e que tinham subido os impostos às importações paquistanesas em 200%.
Por sua parte, o primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, advertiu hoje à Índia que seu país responderá se for atacado.
A Índia acusou reiteradamente o Paquistão de apoiar o "terrorismo além da fronteira" e de permitir e patrocinar o funcionamento no seu território de grupos terroristas que têm como fim atacar alvos indianos e atiçar os protestos separatistas entre a população da Caxemira. EFE
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