Sobe para 3 o número de policiais mortos devido à ação terrorista no Egito
Cairo, 19 fev (EFE).- O número de policiais mortos devido à explosão de uma bomba por parte de um terrorista suicida no bairro islâmico do Cairo, perto da mesquita de al-Azhar, local de referência para muçulmanos sunitas, subiu para três, informou nesta terça-feira, à Agência Efe, uma fonte de segurança.
O policial não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois do ataque ocorrido em frente ao Hospital Universitário de El Hussein, perto da mesquita, principal centro de análises e pensamento do islã sunita, quando um homem que estava sendo perseguido pela polícia detonou uma bomba, segundo a versão do Ministério do Interior.
Outros dois membros das forças de segurança ficaram feridos.
O autor do atentado foi identificado como Hassan Abdullah, de 37 anos e de nacionalidade "estrangeira", que até o momento não foi revelada.
De acordo com o ministério, este homem também era responsável de outra tentativa de atentado na mesquita de Al Istiqama, na última sexta-feira, após a oração do meio-dia.
A televisão estatal divulgou um vídeo onde mostra como as forças de segurança perseguiram em uma rua estreita o autor do ataque, que fugia de bicicleta.
Uma vez que o agarraram pelo ombro, ocorre uma deflagração que corta a gravação.
Segundo uma fonte policial, após o atentado as forças de segurança descobriram que o homem tinha instalado uma bomba-relógio em sua casa com a intenção de explodir o prédio, que foi evacuado a tempo.
As forças de segurança montaram um cordão de segurança no local da explosão, que aconteceu ontem, por volta das 21h (hora local).
Até o momento, nenhum grupo terrorista assumiu a autoria deste atentado. A ação é considerada pouco comum em relação ao modo de operação de extremistas no Egito nos últimos anos, já que lançaram mão de ataques a bomba ou a tiros.
O Egito está em estado de emergência desde abril de 2017, como resposta a uma série de atentados terroristas contra igrejas no delta do rio Nilo. EFE
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