Trump muda projeto e deixará comando militar espacial vinculado à Força Aérea
Washington, 19 fev (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu aceitar as recomendações do Departamento de Defesa e criará um corpo militar espacial dentro da estrutura da Força Aérea, desistindo da ideia de que ele fosse independente.
Trump confirmou a mudança ao assinar uma nova política espacial nesta terça-feira, em cerimônia realizada na Casa Branca.
O governo definiu que a Força Espacial será o sexto braço das Forças Armadas dos EUA, mas que ficará submetida às Forças Aéreas.
Fontes do Pentágono explicaram à Agência Efe que a estrutura organizacional é similar à do Corpo de Fuzileiros Navais, que depende em última instância da Marinha.
No entanto, a mudança representa um recuo de Trump, que assinou em dezembro do ano passado um memorando que estabelecida a criação de um Comando Espacial independente da atual estrutura militar.
Dessa forma, o corpo espacial não terá um secretário próprio e será comandado por um comandante do Estado-Maior.
A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.
A recomendação enviada pelo Pentágono à Casa Branca, obtida pela Agência Efe, sugere que o corpo espacial fosse o sexto braço das Forças Armadas, dentro do Departamento das Forças Aéreas.
"Sua missão será organizar, treinar e equipar seus integrantes para garantir o acesso sem impedimentos e a liberdade de manobra dos Estados Unidos e seus aliados no espaço", estabelece o documento.
A medida ocorre em um momento em que tanto o Departamento de Defesa como as principais agências de inteligência do país reconhecem que a hegemonia americana no espaço está "sob ameaça" diante do avanço tecnológico de "possíveis adversários" no setor.
Mas, apesar da preocupação, o Pentágono tinha mostrado resistência à criação de um novo braço militar por acreditar que isso só aumentaria a burocracia para executar missões até então sob a responsabilidade do Comando Espacial das Forças Aéreas. EFE
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