Descontente com Corbyn, oitava deputada anuncia saída do Partido Trabalhista
Londres, 20 fev (EFE).- Uma deputada trabalhista decidiu deixar seu partido, subindo para oito os parlamentares que abandonaram a formação de oposição por divergências com a liderança de Jeremy Corbyn.
Joan Ryan comunicou sua decisão na noite de terça-feira em uma carta aos membros de seu distrito eleitoral em Enfield (Londres), depois que na última segunda, sete parlamentares trabalhistas comunicaram sua saídas para formarem o novo Grupo Independente.
A deputada disse que Corbyn não é um político preparado para ser primeiro-ministro e acrescentou que o partido está "infectado" de antissemitismo, as mesmas razões pelas quais os outros sete parlamentares alegaram deixar o Partido Trabalhista.
Joan Ryan expressou sua confiança de que mais políticos seguirão seus passos e criticou Corbyn quando afirmou que os trabalhistas, sob sua liderança, desenvolveram um "culto ao redor do líder".
Ao referir-se às denúncias de antissemitismo no partido, a deputada admitiu sentir-se "horrorizada e chateada pela negligência da liderança da formação diante do dever de enfrentar este mal".
"Jeremy Corbyn permitiu o desenvolvimento de uma cultura tóxica em muitos aspectos do Partido Trabalhista. E eu não posso mais fazer parte disso, e é por isso que, com pesar, eu deixei", afirmou.
Corbyn lamentou a saída dos sete deputados - Luciana Berger, Chuka Umunna, Mike Gapes, Ann Coffey, Angela Smith, Chris Leslie e Gavin Shuker - a maior divisão sofrida pelo principal partido da oposição no Reino Unido em 40 anos.
De acordo com a imprensa local, não se descarta que alguns deputados conservadores façam o mesmo com seu partido para se unirem ao Grupo Independente em descontentamento com a liderança da primeira-ministra britânica, Theresa May. EFE
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