Colheita ruim deixa 45.000 pessoas em risco de crise de fome no Sudão do Sul
Juba, 21 fev (EFE).- Cerca de 45.000 pessoas estão correndo risco de sofrer uma crise de fome no estado de Terekeka, no sul do Sudão do Sul, devido à má colheita deste ano, advertiram nesta quinta-feira as autoridades locais.
O secretário de Agricultura do estado, Angelo Maring, disse à Agência Efe que a última colheita foi ruim devido à escassez de chuvas durante esta estação, o que também causou a "propagação de doenças como malária, febre tifoide e hepatite em vários distritos" de Terekeka.
Maring pediu às organizações humanitárias que operam no Sudão do Sul que intervenham urgentemente para auxiliar os civis afetados em várias províncias do estado, diante da falta de recursos das autoridades.
Por sua parte, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) alertou no seu último boletim que a insegurança alimentar se deteriorou no Sudão do Sul desde o final de 2018, com 5,2 milhões de pessoas que sofrem uma insegurança severa, das quais 36.000 estão em situação de crise de fome.
Em 2018, a Comissão Estatal de Estatísticas do Sudão do Sul tinha advertido que o país estava em risco de sofrer uma crise de fome no início de 2019.
O seu diretor, Isaiah Chol Aruai, alertou em setembro do ano passado que "cerca de 36.000 pessoas podem estar em risco de crise de fome entre janeiro e março (de 2019) devido à má colheita, como resultado da escassez de chuvas".
A crise humanitária no Sudão do Sul se viu exacerbada pelo conflito armado que explodiu em dezembro de 2013 e que ainda não concluiu, apesar da assinatura de um acordo de paz em agosto do ano passado entre o governo e a oposição armada. EFE
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