Guaidó seguirá até a fronteira com a Colômbia para buscar ajuda humanitária
Caracas, 20 fev (EFE).- O chefe do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente encarregado, sairá nesta quinta-feira em caravana para a fronteira com a Colômbia com o objetivo de buscar a ajuda humanitária que está bloqueada pelo governo de Nicolás Maduro e com a qual espera conseguir entrar no país no próximo sábado.
A assessoria de imprensa de Guaidó divulgou nesta quarta-feira uma convocação na qual afirma que sua saída é estimada nas primeiras horas da manhã.
O líder opositor estará acompanhado dos deputados antichavistas da Assembleia Nacional (AN, Parlamento) que na terça-feira aprovaram um acordo autorizando a entrada da ajuda humanitária proporcionada pelos Estados Unidos e vários países do mundo no meio da crise e escassez de medicamentos e alimentos do país sul-americano.
A oposição venezuelana assegura que o país atravessa uma "emergência humanitária complexa", e Guaidó tem sido insistente em afirmar que as doações ingressarão "sim ou sim" no próximo sábado, apesar da recusa do governo de Maduro.
O presidente afirma que as ajudas são um "presente podre" que carrega o "veneno da humilhação", apesar de reconhecer as dificuldades que atravessa a Venezuela.
Maduro também disse que não permitirá a entrada da ajuda, pois isso pode ser um passo para um "invasão estrangeira" e recentemente bloqueou o acesso pela ponte Tienditas, uma moderna infraestrutura que une a Venezuela com a Colômbia e que o movimento antichavismo planejava usar.
Diante disso, Guaidó reiterou, em reunião com as transportadoras, seu chamado às Forças Armadas, ao qual pediu permissão para a entrada de doações e se colocassem ao "lado da Constituição".
Além disso, solicitou aos seus simpatizantes que compareçam no sábado aos quartéis militares para exigir aos soldados que permitam a entrada das ajudas. EFE
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