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Mais de 250 jihadistas seguem no último reduto do EI na Síria, diz ONG

21/02/2019 09h59

Beirute, 21 fev (EFE).- Pelo menos 260 jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) permanecem na cidade síria de Al Baguz, o último reduto dos radicais, depois que os mesmos não quiseram se render às milícias curdas que os assediam, informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Estes combatentes estão escondidos em fazendas nesta região, situada na ribeira oriental do rio Eufrates, no leste da Síria perto da fronteira com o Iraque, acrescentou a ONG.

As FSD, integradas principalmente por milicianos curdos, realizam desde setembro deste ano uma ofensiva contra os últimos redutos dos radicais na província síria de Deir ez Zor com a ajuda da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos.

Nos últimos dias, as milícias curdas estreitaram o sítio, até encurralar os últimos milicianos e suas famílias no bairro de Al Sheikh Hamd, em Al Baguz.

As FSD deram aos jihadistas de prazo até quarta-feira para se entregar e sair com seus parentes deste último reduto no qual se encontram, como condição para evitar que as milícias curdas lancem o ataque final.

Além disso, ontem começou a evacuação dos civis que permanecem em Al Baguz, a maioria mulheres e crianças, que estão sendo transferidos a um acampamento de deslocados na província de Al Hasaka, no nordeste da Síria.

Os homens, por outro lado, estão sendo levados a centros de interrogatório situado também em Al Hasaka.

Na quarta-feira foram evacuados da cidade cerca de 1,2 mil pessoas, a maioria crianças e mulheres, mas também alguns homens, entre os quais há combatentes do EI, segundo disse à Agência Efe uma fonte do Conselho da Síria Democrática, órgão político das FSD.

Espera-se que nesta quinta-feira sejam evacuados os últimos civis e combatentes que desejam sair da zona. EFE