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Kim Jong-un parte para o Vietnã em trem blindado, diz agência russa

12.jun.2018 - Kim Jong-un pediu novo encontro a Donald Trump - Susan Walsh/AP
12.jun.2018 - Kim Jong-un pediu novo encontro a Donald Trump Imagem: Susan Walsh/AP

23/02/2019 11h02

Seul, 23 fev (EFE).- O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, partiu hoje da capital Pyongyang em um trem blindado com destino a Hanói, no Vietnã, onde deve realizar na próxima semana sua segunda cúpula com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou a agência de notícias russa "TASS".

O trem de Kim partiu da capital norte-coreana por volta das 17h horas locais (5h em Brasília) para a metrópole vietnamita, situada a mais de 4.500 quilômetros de distância, informou uma fonte diplomática não especificada à delegação em Pyongyang da agência "TASS".

Kim deve viajar para o Vietnã através da China e espera-se que o trajeto leve cerca de 48 horas, segundo a agência russa.

A notícia sobre a saída de Kim chega horas depois que o Ministério das Relações Exteriores do Vietnã confirmou que o marechal norte-coreano fará uma "visita amistosa oficial" ao país "nos próximos dias", em mensagem de seu porta-voz publicada no Twitter.

Fontes governamentais vietnamitas revelaram à Agência Efe na última segunda-feira que Kim deve chegar ao Vietnã no dia 25 para uma visita de dois dias, antes da cúpula com Trump nos dias 27 e 28 de fevereiro.

Na primeira visita de um líder norte-coreano ao Vietnã desde a reunificação do país em 1975, Kim se reunirá com o chefe de Estado e secretário-geral do Partido Comunista, Nguyen Phu Trong, no palácio presidencial de Hanói.

Todas as reuniões previstas com responsáveis vietnamitas acontecerão no primeiro dia, enquanto no segundo Kim se dedicará a "atividades externas" que podem incluir uma visita à fábrica da empresa tecnológica sul-coreana Samsung, segundo tais fontes.

Após a visita, Kim e Trump celebrarão na capital vietnamita sua segunda cúpula, após a de Singapura em junho de 2018.

Espera-se que esta nova reunião sirva para avançar no diálogo sobre a desnuclearização do regime norte-coreano, que quase não progrediu e do qual não há um roteiro para a sua consecução. EFE