Militares dispersam antichavistas na fronteira do Brasil com a Venezuela
(Atualiza com atuação dos agentes venezuelanos).
Pacaraima (Brasil), 24 fev (EFE).- Um grupo de manifestantes antichavistas foi dispersado neste domingo na fronteira do Brasil com a Venezuela, após provocarem os agentes venezuelanos postados para impedir a entrada de ajuda humanitária por ordem do governo de Nicolás Maduro.
O grupo de exaltados começou a insultar os militares, queimou uma foto do ex-presidente Hugo Chávez e depois ateou fogo a um pneu, sem que a polícia venezuelana reagisse.
Diante da passividade dos agentes, que demoraram em entrar em ação, os antichavistas lançaram uma chuva de pedras sobre eles.
A partir desse momento, os cerca de 50 membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militarizada) agiram para dispersar a multidão com bombas de gás lacrimogêneo.
Em torno desses exaltados havia cerca de 40 curiosos que observavam a cena na área neutra, situada a 600 metros do posto fronteiriço venezuelano.
Fontes não oficiais disseram à Agência Efe que durante a última madrugada cerca de 50 veículos com agentes policiais chegaram ao posto fronteiriço venezuelano para reforçar a segurança.
Por enquanto, não há nem sinal das duas caminhonetes, carregadas com alimentos e remédios de Brasil e Estados Unidos, que ontem chegaram ao local com a intenção de entrar no país vizinho, sem sucesso.
A fronteira do Brasil com a Venezuela continua fechada pelo terceiro dia seguido, depois que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou seu bloqueio na última quinta-feira, medida também adotou com o lado colombiano.
Essas duas caminhonetes, de placas venezuelanas, como exige o Governo Federal para o transporte da ajuda, estão neste domingo guardadas em um destacamento militar na cidade de Pacaraima, em Roraima.
O Itamaraty fez neste domingo um pedido à comunidade internacional, "sobretudo aos países que ainda não reconheceram o Presidente encarregado Juan Guaidó, a somarem-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo que cesse a violência das forças do regime contra sua própria população". EFE
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