Evo Morales pede ao Grupo de Lima solução dialogada para crise na Venezuela
La Paz, 25 fev (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu nesta segunda-feira ao Grupo de Lima que busque uma solução dialogada para a crise na Venezuela, a fim de evitar uma guerra na América Latina.
"Irmãos Presidentes do Grupo de Lima: Respeitando as nossas diferenças políticas e como líderes democraticamente eleitos, lhes peço, com muito respeito, que busquem uma solução mediante o diálogo", escreveu o líder boliviano no Twitter.
Evo Morales acrescentou em sua mensagem na rede social que esta é a opção "para salvar vidas e evitar que a guerra traga destruição à nossa América Latina".
Bogotá acolhe nesta segunda-feira uma reunião de chanceleres do Grupo de Lima para abordar a crise na Venezuela, a fim de intensificar o "cerco diplomático" ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Na reunião está prevista a presença do opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente "interino" da Venezuela, e dos líderes da Colômbia, Iván Duque; da Guatemala, Jimmy Morales; e do Panamá, Juan Carlos Varela, entre outros dirigentes latino-americanos.
Além disso, é esperado o comparecimento dos vice-presidentes dos EUA, Mike Pence, e do Brasil, Hamilton Mourão.
A reunião acontece depois que no sábado a tentativa de ingressar ajuda humanitária à Venezuela por passagens fronteiriças com a Colômbia e o Brasil terminou em violência.
A reunião foi anunciada em 14 de fevereiro durante a visita que Duque fez ao presidente americano, Donald Trump.
O Grupo de Lima foi criado na capital peruana em agosto de 2017 com o propósito de encontrar saídas à crise na Venezuela e no começo era composto 14 nações: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Guiana e Santa Lúcia, mais os Estados Unidos como colaborador externo.
No entanto, na última reunião realizada 4 de fevereiro em Ottawa, não participou nenhum representante do México, que se desvinculou da iniciativa desde a chegada à Presidência do esquerdista Andrés Manuel López Obrador. EFE
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