Trump anuncia libertação de americano sequestrado no Iêmen
Washington, 25 fev (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira a libertação de um cidadão americano que tinha sido sequestrado por um grupo de homens armados em Saná, capital do Iêmen, em setembro de 2017.
O refém libertado é Danny Burch, que estava vivendo no Iêmen desde 1994 quando foi sequestrado e trabalhava como engenheiro para a empresa de produção de gás líquido Safer.
"É uma honra anunciar hoje que Danny Burch, um cidadão americano que esteve sequestrado no Iêmen durante 18 meses, foi libertado e se reencontrou com sua esposa e filhos", escreveu Trump no Twitter.
Segundo Trump, o processo de libertação teve a participação dos Emirados Árabes Unidos, país que dentro do conflito no Iêmen participa da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita em apoio às forças leais ao presidente Abd Rabbuh Mansur al Hadi e contra os rebeldes houthis.
"Apreço o apoio dos Emirados Árabes Unidos para trazer Danny para casa. A recuperação de Danny reflete o melhor que podem conseguir os Estados Unidos e os seus parceiros", se limitou a dizer o presidente americano sem oferecer mais detalhes.
Burch foi raptado por um grupo armado que lhe obrigou a parar seu veículo em uma movimentada rua de Saná, em plena luz do dia, e lhe forçou a descer sob a mira de armas.
Saná está controlada desde setembro de 2014 pelo movimento rebelde xiita dos houthis, respaldado pelo Irã.
Os sequestros de estrangeiros são frequentes no Iêmen, a maioria cometidos por tribos que usam os reféns para fazer reivindicações ao governo de Hadi.
O grupo terrorista Al Qaeda recorreu também à captura de cidadãos ocidentais com a finalidade de cobrar grandes quantias de dinheiro como resgate.
Desde que chegou à Casa Branca em janeiro de 2017, Trump se gaba da sua capacidade de negociar para conseguir a libertação de americanos presos em diferentes partes do mundo.
"Resgatar os reféns americanos é uma prioridade para meu governo. E, com a libertação de Danny, até agora asseguramos a liberdade de 20 reféns americanos desde a minha vitória eleitoral", destacou no Twitter.
Entre os reféns libertados pelos EUA nos últimos meses estão três americanos presos na Coreia do Norte e um missionário que esteve detido na Turquia. EFE
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