Juiz dá prazo para Musk provar que não violou acordo com órgão regulador
Nova York, 26 fev (EFE).- Um juiz de Nova York deu até o próximo dia 11 de março para o fundador da Tesla, Elon Musk, provar que não violou o acordo firmado com a Comissão da Bolsa de Valores dos Estados Unidos (SEC) no último dia 29 de setembro.
A SEC pediu ontem a prisão de Musk por considerar que o empresário quebrou o acordo. As partes tinham chegado a um entendimento após declarações polêmicas feitas por ele que acabaram afetando o valor das ações da montadora.
O juiz Alison Nathan exigiu que o fundador da Tesla apresente os documentos necessários para provar que não quebrou o acordo.
Em setembro do ano passado, a SEC firmou um pacto com Musk para que ele deixasse a presidência da Tesla por três anos em troca de não ser processado por fraude.
A acusação surgiu depois de Musk declarar no Twitter que tinha conseguido o financiamento para tirar a Tesla da bolsa de valores e sugerir que, para realizar a operação, pagaria US$ 420 por ação.
O acordo previa o pagamento de US$ 40 milhões, a substituição de Musk por uma pessoa "independente", a nomeação de dois conselheiros independentes para seu conselho de administração e o estabelecimento de um "novo comitê de conselheiros independentes e mais controles e processos para supervisionar as comunicações de Musk".
No entanto, no último dia 19, Musk foi mais uma vez ao Twitter e afirmou que a Tesla produziria cerca de 500 mil veículos.
O bilionário ainda tentou corrigir a informação, explicando que a empresa alcançaria um ritmo de produção anual com o valor informado ao ano, mas a SEC considerou que a declaração era imprecisa e poderia representar um rompimento do acordo firmado com Musk.
A SEC quer saber se Musk pediu aprovação da Tesla para fazer a última afirmação na rede social, passo que o empresário se comprometeu a tomar no acordo firmado com o órgão. EFE
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