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Bloomberg avalia sedes para possível campanha presidencial nos EUA

28/02/2019 20h33

Nova York, 28 fev (EFE).- O multimilionário empresário e ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, parece inclinado a retornar à política ativa, uma decisão que deve ser confirmada em breve, a julgar pelas ações de seus representantes.

Membros da equipe de Bloomberg, que foi prefeito de Nova York durante 12 anos, andavam em busca nesta quinta-feira do melhor espaço para estabelecer seu comitê de campanha, caso decida concorrer à candidatura da presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2020.

De acordo com o jornal digital "Politico", está sendo avaliado com esse propósito um espaço no edifício 7 do World Trade Center, que abriu suas portas em maio de 2006, cinco anos depois dos atentados contra as Torres Gêmeas, em 2001, ano em que Bloomberg foi eleito pela primeira vez.

Entre os inquilinos deste edifício, que segundo seu site se caracteriza por ser um pioneiro em responsabilidade ambiental, eficiência energética e qualidade de vida, estão a Moody's Corporation, a Academia das Ciências de Nova York e a companhia de direitos autorais BMI.

Também está sendo analisado o antigo edifício do jornal "The New York Times" na Times Square.

Além disso, a equipe começou a entrevistar pessoas para contratar se o multimilionário e filantropo voltar mesmo à arena política, de acordo com o site, que cita fontes familiarizadas com o assunto.

A expectativa é que Bloomberg, de 77 anos, divulgue em março sua decisão sobre a pré-candidatura à presidência dos EUA.

Bloomberg chegou à prefeitura como republicano, iniciou seu último mandato em 2009 como independente e assim tinha continuado até o ano passado quando se registrou como democrata, partido pelo qual militou antes de concorrer à Câmara Municipal de Nova York

De acordo com a revista "Forbes", Bloomberg, que nasceu em Massachusetts, ocupava a 11ª posição entre os homens mais ricos do mundo em 2018, com uma fortuna de US$ 50 bilhões.

Enquanto esteve na prefeitura, o empresário financiou suas campanhas pela reeleição, nas quais gastou milhões de dólares. EFE