Pelosi proclama Kim Jong-un como "vencedor" de encontro com Trump em Hanói
Washington, 28 fev (EFE).- A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, afirmou nesta quinta-feira que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, saiu como "vencedor" do encontro em Hanói com o presidente americano, Donald Trump, que acabou de forma abrupta e sem a assinatura de uma declaração final.
"Ele, Kim Jong-un, foi o grande vencedor já que conseguiu sentar-se frente a frente com a pessoa mais poderosa do mundo, o presidente dos Estados Unidos", disse Pelosi durante uma breve entrevista coletiva no Capitólio.
A congressista reconheceu, no entanto, que foi "bom" que a Casa Branca não tenha feito concessões diante do pouco "que estava oferecendo" o dirigente norte-coreano.
Por sua parte, o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, recorreu às redes sociais para expressar-se em sentido similar e mostrar seu alívio pelo fato de que ambas partes não tenham fechado um "acordo ruim".
"Quero um acordo com a Coreia do Norte que implique no fim do conflito. Mas sempre estive preocupado com a possibilidade de um acordo ruim", escreveu o senador na sua conta do Twitter.
Schumer ressaltou que qualquer acordo que não tivesse contemplado um compromisso de "completa" desnuclearização por parte de Pyongyang teria servido para "fortalecer a Coreia do Norte e fazer do mundo um lugar menos seguro".
Apesar de ambos líderes terem dado demonstrações da sua boa sintonia durante a primeira jornada da sua cúpula em Hanói, seu segundo encontro após a cúpula de 12 de junho do ano passado em Singapura, nesta quinta-feira acionaram todos os alarmes quando a reunião acabou sem declaração final e horas antes do programado.
Não está claro qual foi o motivo do desacordo entre ambos líderes, mas a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, definiu como "muito boas" e "construtivas" as reuniões entre Trump e Kim.
O governante americano atribuiu sua decisão de deixar a mesa de negociações à insistência dos norte-coreanos para que Washington pusesse fim às sanções que pesam sobre seu país.
No entanto, o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, contradisse Trump depois e garantiu que seu governo só pediu um alívio parcial de sanções, e não um integral. EFE
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