Senador dos EUA insinua ameaça contra Coreia do Norte "se não houver pacto"
National Harbor (EUA), 28 fev (EFE).- O influente senador republicano Lindsey Graham insinuou nesta quinta-feira uma ameaça contra o líder norte-coreano, Kim Jong-un, depois da fracassada cúpula com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Vietnã.
"Falando do 'Homem-Foguete' (em referência ao líder norte-coreano) que não pôde estar aqui, se não pactuar com Trump, não estará em lugar nenhum por muito mais tempo", disse Graham durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), realizada nos arredores de Washington.
Em seu discurso, o senador defendeu o trabalho do presidente Trump na cúpula no Vietnã com Kim, apesar de esta ter acabado sem acordos entre ambos líderes.
"Agradeço o esforço de Trump para alcançar um fim pacífico à ameaça nuclear norte-coreana. É melhor ir embora que assinar um pacto ruim", declarou Graham sobre o inesperado final da segunda cúpula entre Trump e Kim.
Trump deixou Hanói nesta quinta-feira após sua cúpula de dois dias com Kim Jong-un, terminada de maneira abrupta sem um acordo nem declaração conjunta de ambos líderes.
Segundo o presidente americano, Kim lhe ofereceu desmantelar o centro de pesquisa nuclear de Yongbyon, onde produz seu combustível para bombas atômicas, mas em troca pediu a suspensão total das sanções, o que Washington considerou inaceitável.
Posteriormente, o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, contradisse Trump e, em entrevista coletiva improvisada, assegurou que Kim só pediu que os Estados Unidos suspendessem "uma parte das sanções", as que afetam sua economia.
A CPAC, que é um espaço para discursos políticos, mas também uma ferramenta de recrutamento e treinamento para candidatos conservadores, receberá alguns dos membros mais reconhecidos da equipe de Trump, como o seu assessor econômico, Larry Kudlow; o vice-presidente, Mike Pence, e o secretário de Energia, Rick Perry.
Além de Trump, que deve discursar no último dia do evento, no sábado, também marcarão presença figuras da esfera internacional como o britânico Nigel Farage, próximo ao governante e um dos políticos que mais pressionaram a favor da saída do Reino Unido da União Europeia. EFE
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