Áustria renomeia pontos de amparada de refugiados como "centros de saída"
Viena, 1 mar (EFE).- O governo de direita austríaco aplica a partir desta sexta-feira medidas para tramitar rapidamente as solicitações de asilo e estabelecer as que não têm chances de serem aprovadas, até o ponto em que os até agora locais de primeira amparada passam a chamar-se "centros de saída".
Nos centros de acolhida do Ministério do Interior nas cidades de Traiskirchen e Thalham já aparecem hoje cartazes oficiais com essa nova denominação, o elemento mais visível de uma nova série de medidas, segundo informa a agência "APA".
Além da mensagem e da simbologia desta mudança de nome, o governo - formado pelo Partido Popular e pelo ultranacionalista FPÖ - quer acelerar os trâmites de identificação dos solicitantes de asilo e determinar se podem representar um perigo.
Para isso, será analisada a rota que o litigante seguiu para chegar à Áustria, a informação do seu telefone celular e sua atividade nas redes sociais.
Segundo o ministro do Interior austríaco, o ultranacionalista Herbert Kickl, a ideia é criar um sistema rápido por meio do qual, em 20 dias, se possa determinar quais solicitações de asilo não têm nenhuma possibilidade de ser aprovada.
Além disso, o Executivo planeja que no futuro os residentes nesses centros tenham que assinar um consentimento de que não podem abandoná-los durante a noite.
Kickl propôs também aprovar mudanças legais que permitam deter de forma preventiva solicitantes de asilo que sejam considerados "perigosos", algo que implicaria em uma reforma constitucional e poderia se chocar contra a legislação internacional.
A proposta, que conta com o sinal verde do chanceler Sebastian Kurz, presidente do Partido Popular austríaco, implicaria que as autoridades de imigração estabeleceriam uma "previsão de risco" e que os solicitantes de asilo que sejam considerados perigosos fiquem detidos enquanto se tramita seu pedido. EFE
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