China pede ao Conselho de Segurança que reconsidere sanções contra Pyongyang
Pequim, 1 mar (EFE).- A China pediu, nesta sexta-feira, ao Conselho de Segurança da ONU para reconsiderar as sanções contra a Coreia do Norte para avançar nas negociações que permitam a desnuclearização da península após a fracassada cúpula entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.
"A China acredita que, de acordo com as resoluções pertinentes e progresso na península, especialmente as medidas tomadas pela Coreia do Norte para a desnuclearização, o Conselho de Segurança deve considerar e discutir as disposições do Conselho de alterar as sanções", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang.
De acordo com as explicações dadas por Trump e pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo, após o fim da cúpula realizada ontem, em Hanói, o fracasso aconteceu, pois Kim ofereceu para desmantelar o centro de pesquisa nuclear de Yongbyon, onde produz seu combustível para bombas atômicas, em troca de um levantamento total das sanções.
No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, contradisse esta versão durante uma entrevista coletiva improvisada horas depois, ao assegurar que Kim apenas pediu que Washington levantasse "uma parte das sanções", que afetam sua economia, em troca da inutilização de Yongbyon, segundo a agência de notícias "Yonhap".
"Após a cúpula, vimos que as duas partes fizeram declarações sobre o levantamento de sanções. Elas são diferentes, mas as partes acreditam que o levantamento das sanções é uma parte importante da desnuclearização e deve ser considerado", afirmou o porta-voz da diplomacia chinesa.
A esse respeito, ele pediu às partes envolvidas que abordem essa questão "de maneira responsável" e façam esforços conjuntos para chegar a um acordo.
China, maior parceiro comercial da Coreia do Norte e, tradicionalmente, seu principal apoio político, adotou nos últimos meses duras sanções contra Pyongyang aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU para pressionar o regime norte-coreano a parar seus programas de desenvolvimento de armas nucleares e mísseis. EFE
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