Exército de Israel fere 17 palestinos durante protestos na Faixa de Gaza
Gaza, 1 mar (EFE).- O Exército israelense feriu 17 palestinos nesta sexta-feira nos protestos que há um ano ocorrem semanalmente junto à fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, informaram fontes médicas palestinas.
Centenas de palestinos se uniram à 49ª convocação, conhecida como a Grande Marcha do Retorno, e segundo testemunhas, lançaram pedras e se aproximaram da cerca de separação onde ficam localizados os soldados israelenses, que responderam meios antidistúrbios, incluída munição real.
Uma comissão das Nações Unidas declarou nesta quarta-feira que a reação do Exército israelense diante destas manifestações, nas quais morreram pelo menos 189 pessoas e cerca de 10 mil ficaram feridas, pode constituir "crimes de guerra" e que há "bases razoáveis de violações dos direitos humanos e a lei humanitária".
Israel qualificou o relatório de "falso, hostil e sossegado" e disse que o seu único objetivo "é danar o direito à defesa própria do terrorismo de uma organização assassina", em alusão ao movimento islamita Hamas que controla Gaza desde 2007 e ao qual acusa de utilizá-las para cometer atentados.
O porta-voz do Hamas em Gaza, Hazem Qasem, afirmou hoje em comunicado que o povo palestino continuará com os protestos e que "não renunciará à sua reivindicação de pôr fim ao bloqueio" de Gaza de 12 anos.
O comitê organizador das manifestações, que inclui todas as facções palestinas, planeja uma grande convocação em 30 de março por causa do primeiro aniversário dos protestos que coincide com a comemoração do que os palestinos chamam de Dia da Terra. EFE
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