Justiça autoriza Lula a deixar prisão para ir a enterro de neto em São Paulo
Rio de Janeiro, 1 mar (EFE).- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi autorizado pela Justiça nesta sexta-feira a sair da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, para ir ao enterro de seu neto, de 7 anos, que morreu em decorrência de uma meningite.
A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, aceitou o pedido feito pela defesa do ex-presidente após a notícia sobre a morte de Arthur Araújo Lula da Silva.
A solicitação se baseou na Lei de Execução Penal, que permite que os condenados deixem a prisão para velório de parentes.
Ainda não há detalhes sobre o horário da saída e o itinerário que será feito pelo ex-presidente. No entanto, Lula deve ser levado a São Paulo em um avião cedido pelo governo do Paraná, a pedido da Polícia Federal.
Em comunicado, Lebbos informou a decisão de libertar provisoriamente o ex-presidente, mas não deu detalhes sobre o procedimento, argumentando "motivos de segurança".
"A participação de Lula foi autorizada e, para preservar a intimidade da família e garantir não só a integridade do preso, mas da segurança pública, os detalhes do deslocamento serão mantidos em sigilo", disse a juíza na breve nota divulgada hoje.
Com a decisão da Justiça, Lula deve deixar Curitiba ainda na noite desta sexta-feira para ir a São Paulo em uma aeronave cedida pelo governador do Paraná, Ratinho Júnior, a pedido da PF.
O neto de Lula será cremado no Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo, onde ex-presidente vivia. O velório da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em fevereiro de 2017, foi realizado no mesmo local.
Lebbos atendeu ao pedido da defesa de Lula após os pareceres favoráveis do Ministério Público, que disse não ter objeções à saída do ex-presidente da prisão para comparecer ao velório do neto.
Arthur Araújo Lula da Silva morreu um mês depois do falecimento do irmão mais velho do ex-presidente, Genival Inácio da silva, conhecido como Vavá, vítima de um tipo raro de câncer.
Lula solicitou à Justiça para comparecer ao enterro do irmão, mas Lebbos negou o pedido após a Polícia Federal argumentar problemas logísticos para transportar o ex-presidente a São Paulo.
O caso foi levado ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas a decisão que autorizava Lula a comparecer ao velório de Vavá só saiu depois de o corpo do irmão do ex-presidente ser enterrado. Por isso, o petista decidiu permanecer na carceragem da PF em Curitiba. EFE
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