OPAQ confirma uso de cloro em ataque químico contra cidade síria em 2018
Haia, 2 mar (EFE).- A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) confirmou nesta sexta-feira o uso de gás de cloro contra a população civil da cidade síria de Duma no dia 7 de abril de 2018, um ataque químico que desencadeou uma ofensiva internacional contra posições governamentais sírias.
Os resultados da investigação dos analistas da OPAQ no terreno "proporcionam uma base razoável para afirmar que o uso de um produto químico tóxico como arma aconteceu em 7 de abril de 2018", afirmou a organização em comunicado, no qual foi especificado que este armamento continha "cloro reativo".
A OPAQ anunciou que a Missão de Investigação que se deslocou à área do ataque apresentou um relatório baseado em "depoimentos de testemunhas, resultados de análise de amostras ambientais e biomédicas, análises balísticas e toxicológicas e informação digital adicional".
Esta organização descartou pouco depois do ataque que tivesse sido usado gás sarin contra a população, embora tenha ressaltado que "junto aos resíduos explosivos foram encontrados vários produtos químicos orgânicos clorados" que estiveram sendo analisados desde então.
Este ataque, que foi denunciado como químico por grupos da oposição síria, deixou dezenas de mortos e centenas de feridos com sintomas de asfixia, o que suscitou uma grande indignação internacional.
Embora então ainda não tivesse sido confirmado o uso de gás tóxico, esse ataque foi utilizado como "argumento" por Estados Unidos, Reino Unido e França para bombardear dias depois posições do exército do presidente sírio, Bashar al Assad. EFE
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