Congresso dos EUA pede documentos a pessoas próximas de Trump
Washington, 4 mar (EFE).- Um grupo de democratas da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pediu nesta segunda-feira que dezenas de pessoas próximas ao presidente do país, Donald Trump, entreguem documentos aos congressistas, uma ação que faz parte de uma investigação contra ele por corrupção, abuso de poder e obstrução à Justiça.
O Comitê de Justiça da Câmara dos Representantes, controlado pelos democratas, enviou 80 cartas nos quais pede que familiares, sócios e assessores políticos do presidente entreguem documentos relacionados aos dois primeiros anos de mandato de Trump.
Entre os destinatários das cartas estão dois dos filhos do presidente, Donald Trump Jr. e Eric Trump, o genro Jared Kushner, a ex-secretária pessoal de Trump Rhona Graff, o diretor financeiro da Trump Organization, Allen Weisselberg, e três ex-assessores da Casa Branca, Hope Hicks, Sean Spicer e Stephen Bannon.
Algumas das cartas foram enviadas a órgãos, como a própria Casa Branca e o Departamento de Justiça. As equipes de campanha do presidente e a de transição para o novo governo também foram solicitadas a enviar documentos pelo Congresso americano.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, confirmou a recepção da carta e afirmou que os funcionários do governo farão uma revisão da solicitação dos democratas.
Perguntados pelos jornalistas durante um evento na Casa Branca sobre o caso, Trump disse que vai "cooperar com todos".
O Partido Democrata, que recuperou o controle da Câmara dos Representantes nas eleições legislativas de novembro do ano passado, está aproveitando a maioria no Congresso para investigar Trump.
Michael Cohen, ex-advogado pessoal do presidente, participou de três audiências em comitês da Câmara dos Representantes na semana passada, duas delas a portas fechadas. No depoimento público, ele acusou Trump de ser mentiroso e vigarista, mas disse não provas que apontem para um conluio entre a campanha republicana e a Rússia.
A investigação do Comitê de Justiça tenta descobrir se Trump atuou para atrapalhar a apuração que o promotor especial Robert Mueller faz de forma independente sobre o chamado "caso Rússia". EFE
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