Propaganda de supremacia branca nos EUA subiu 182% em 2018, aponta relatório
Washington, 5 mar (EFE).- A distribuição de propaganda de supremacia branca nos Estados Unidos cresceu 182% em 2018, quando foram contabilizados 1.187 casos, quantidade muito superior aos 241 registrados em 2017, informou nesta terça-feira a Liga Antidifamação (ADL, sigla em inglês).
Em relatório sobre a distribuição de folhetos, adesivos, anúncios publicitários e cartazes, a ADL afirma que os supremacistas decidiram se manter anônimos e invisíveis, mas se dedicaram mais à propaganda para maximizar a atenção da imprensa e do público.
Segundo a Liga, os casos de propaganda se concentraram principalmente em áreas metropolitanas com altos níveis de atividade nos estados de Califórnia, Texas, Colorado, Nova York, Illinois, Flórida e Virgínia.
Um dos principais alvos desses grupos são os campus universitários, embora, de acordo com o levantamento, esses casos de propaganda tenham aumentado apenas 9% em comparação com o salto de 572% nos casos fora das instituições de ensino.
Os incidentes que aconteceram fora dos campus universitários passaram de 129 em 2017 para 868 no ano passado, acrescentou o estudo.
Os registros da Liga Antidifamação também dão conta de 319 incidentes de propaganda de supremacia branca em 212 campus de universidades em 37 estados do país e no Distrito de Columbia.
A propaganda inclui linguagem supremacista com imagens e palavras explícitas de racismo, e que têm como alvo grupos minoritários, incluindo judeus, negros, muçulmanos, imigrantes não brancos e pessoas LGBT.
Também foram documentados casos com a participação de grupos neonazistas como Vanguard America e The National Socialist Legion, assim como outros grupos como o Traditionalist Worker Party.
As tentativas de propaganda do movimento Ku Klux Klan subiram em relação a avaliações anteriores, detalhou a ADL, que registrou 97 casos de distribuição de folhetos em 2018, 72 em 2017 e 78 em 2016. EFE
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