Cerca de 250 funcionárias da Efe assinam manifesto em defesa do feminismo
Madri, 6 mar (EFE).- Cerca de 250 trabalhadores da Agência Efe impulsionaram nesta quarta-feira um manifesto em defesa do feminismo, no qual reforçaram o compromisso de informar com visão de gênero, conscientizar a sociedade sobre as desigualdades sofridas pelas mulheres e trabalhar pela igualdade.
A dois dias da celebração do Dia Internacional da Mulher, as profissionais da Efe, que apoiaram as mobilizações feministas de 8 de março, também participaram da primeira assembleia de mulheres realizada desde a criação da agência de notícias em 1939.
No encontro foram debatidas a iminente implementação do Plano de Igualdade da Efe e diferentes medidas para canalizar a participação das trabalhadoras na tomada de decisões.
"O feminismo é a luta pela igualdade e as trabalhadoras da Efe mostraram o nosso compromisso de refletir sobre a realidade injusta no exercício jornalístico, com relação ao gênero, que mostre as discriminações ainda sofridas pelas mulheres", indicaram as profissionais no manifesto publicado nesta quarta-feira.
Nesse sentido, exigiram que a Efe, como meio público, trabalhe para "conscientizar a sociedade sobre a gravidade das violências sexuais e machistas, garantindo um jornalismo que não julgue e nem ponha o foco no comportamento das vítimas e que aposte por tratar os fatos como um problema estrutural".
Também se comprometeram a mostrar as conquistas colhidas pelas mulheres, a dar visibilidade às especialistas, a contar a realidade sem preconceitos e a evitar e denunciar a objetificação da mulher e os estereótipos.
As informadoras reivindicaram formação, maiores opções para conciliar a vida profissional e a familiar, assim como um uso mais racional dos horários, e solicitaram às fontes informativas que não organizem coletivas de imprensa e nem atos com relevância informativa em horários tardios.
"No século XXI, as trabalhadoras de um meio de comunicação público têm o dever de promover o feminismo e a igualdade e a lutar pela dignidade e os direitos humanos da metade da população", conclui o manifesto. EFE
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