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Documentário mostra encerramento de forma cordial a cúpula entre Kim e Trump

07/03/2019 05h42

Seul, 7 mar (EFE).- A televisão norte-coreana emitiu um documentário sobre a cúpula entre o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no qual se vê o tom amistoso que terminou a reunião, apesar das duas partes não terem chegado a um acordo.

O documentário, de 75 minutos, é apresentado em ordem cronológica e narra os 11 dias de viagem que levaram Kim de Pyongyang a Hanói e de volta a seu país, sempre de trem e cruzando a China.

Transmitido na quarta-feira, a produção inclui um momento que não tinha sido visto até agora; o encerramento do encontro entre Kim e Trump, depois que as duas partes foram incapazes de alcançar um acordo sobre o processo de desnuclearização da península coreana.

Trump da um tapinha no braço do sorridente Kim e depois aperta a mão do ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong-ho, e a um dos principais responsáveis da inteligência do regime, Kim Yong-chol, que estavam de pé atrás de seu líder.

Apesar da falta de acordo em Hanói, Trump insistiu que a cúpula foi encerrada cordialmente, que sua relação com Kim ainda é boa e que a atmosfera da reunião era "muito boa e amistosa".

Embora Pyongyang e Washington forneçam versões diferentes, a discordância na cúpula girou em torno do número de ativos do programa nuclear norte-coreano a ser desmantelado e do volume de sanções internacionais contra Pyongyang como contrapartida.

Em todo caso, as duas partes disseram estar a favor de manter aberto o diálogo para tentar abordar posições e chegar a algum tipo de acordo no futuro.

O documentário transmitido pela "KCTV" assegura que Trump "ressaltou seu desejo de se reunir com o líder Kim mais frequentemente para alcançar resultados importantes com a melhoria das relações entre os EUA e a República Popular Democrática da Coreia (nome oficial do país)".

Embora elogie os esforços de ambas as partes para melhorar os laços, o documentário não menciona a questão da desnuclearização. EFE