EUA acreditam ser possível desnuclearizar Coreia do Norte antes de 2021
Washington, 7 mar (EFE).- O governo dos Estados Unidos ainda acredita ser possível conseguir a desnuclearização completa e verificável da Coreia do Norte antes de janeiro de 2021, quando termina o atual mandato do presidente Donald Trump.
"Acreditamos que ainda podemos fazer isso no primeiro mandato", disse um funcionário do alto escalão do Departamento de Estado.
Segundo ele, o governo americano espera conseguir a eliminação das ogivas nucleares norte-coreanas, dos mísseis que transportam essas ogivas e de toda e qualquer arma de destruição em massa do regime de Kim Jong-un, seja biológica ou química.
O funcionário do Departamento de Estado reconheceu que a Casa Branca não está "tão longe quanto gostaria" no processo, mas que as portas para avançar seguem abertas após o segundo encontro entre Trump e Kim, em Hanói, no Vietnã.
Para o representante do governo americano, as duas partes precisam de um período para "digerir" a cúpula. No entanto, segundo ele, os EUA manterão a "campanha de pressão" com sanções contra a Coreia do Norte e alertou que, caso Trump assim decida, esse movimento poderia ser incrementado no futuro.
A fonte ouvida pela Agência Efe também informou que Washington pedirá "esclarecimentos" a Pyongyang sobre as imagens divulgadas na quarta-feira, que mostram que a Coreia do Norte começou a reconstruir a base de mísseis de Sohae, no noroeste do país.
"Estamos acompanhado, como os senhores, os desenvolvimentos em Sohae. Definitivamente buscaremos esclarecimentos", disse.
Trump considerou como "decepcionante" o fato de a Coreia do Norte estar reconstruindo a base de mísseis e previu que saberá daqui um ano se o diálogo com Kim poderá render resultados positivos.
A Coreia do Norte tinha começado a desativar a plataforma de lançamento e a de testes de mísseis de Sohae após a primeira cúpula entre Trump e Kim, gesto que foi interpretado como uma disposição de Pyongyang para avançar na questão da desnuclearização.
Não há avanços sobre o tema desde Singapura, local do primeiro encontro entre os dois líderes. EFE
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