Princesa tailandesa lamenta dissolução do partido pelo qual foi candidata
Bangcoc, 7 mar (EFE).- A princesa Ubolratana Mahidol, irmã mais velha do rei da Tailândia, lamentou hoje a decisão do Tribunal Constitucional de dissolver o partido que tentou apresentá-la como candidata à primeira-ministra para as eleições que acontecem no dia 24 de março no país asiático.
"É uma história muito triste e deprimente", disse a princesa em um comentário na sua conta restrita do Instagram, à qual têm acesso alguns veículos de imprensa locais.
O tribunal opinou hoje pela dissolução do partido Thai Raksa Chart, ao considerar que sua tentativa de apresentar a princesa como candidata violava os princípios da monarquia constitucional.
Os nove juízes ordenaram por unanimidade a dissolução da legenda e, com seis votos a favor e três contra, decidiram pela inabilitação dos 14 membros do seu comitê executivo para participar da política nos próximos dez anos, duas decisões contra as quais o partido não pode apelar.
O Thai Raksa Chart era um dos partidos ligados aos ex-premiês Thaksin Shinawatra, deposto em 2006 em um golpe de Estado e exilado desde 2008, e de sua irmã Yingluck, também deposta em um golpe militar em 2014 e atualmente no exílio.
Diferentes partidos políticos afins ao clã Shinawatra ganharam todas as eleições realizadas na Tailândia desde 2001, graças ao apoio que suas políticas sociais lhe trouxeram entre a população rural e apesar da oposição do Exército e das elites tradicionais da capital.
A candidatura da princesa, que tinha perdido seus títulos reais em 1972 ao se casar com um americano, representava um terremoto político de grande magnitude, já que teria sido a primeira candidatura política de um parente próximo do monarca desde que a Tailândia aboliu a monarquia absoluta em 1932. EFE
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