EUA indiciam vice-presidente da Venezuela por violar sanções por drogas
Washington, 8 mar (EFE).- Os Estados Unidos apresentaram nesta sexta-feira acusações contra o vice-presidente econômico e ministro de Indústria e Produção Nacional da Venezuela, Tareck el Aissami, a quem acusa de ter violado as restrições que lhe impôs por seu envolvimento com o narcotráfico.
O Departamento de Justiça americano detalhou em comunicado que El Aissami e o empresário Samark José López Bello violaram a ata na qual foram incluídos entre as pessoas sancionadas por sua suposta relação com o narcotráfico ao viajar em um avião privado da Rússia à Venezuela.
Esta viagem representa uma violação das restrições que os EUA impuseram ao funcionário e ao empresário venezuelanos quando lhes incluiu na lista de sancionados por narcotráfico do Departamento do Tesouro, em fevereiro do ano passado.
As sanções foram impostas sob a Lei Kingpin, promulgada em dezembro de 1999 para bloquear as atividades de indivíduos ou de organizações estrangeiras suspeitas de estarem vinculados com o narcotráfico, e que é conhecida popularmente como "Lista Clinton".
"As sanções internacionais restringem as atividades de indivíduos e países que supostamente realizam práticas incompatíveis com os EUA e lhes impede de beneficiar-se econômica, política ou humanitariamente, assim como receber outro tipo de apoio americano globalmente", afirmou o promotor federal Geoffrey S. Berman em comunicado divulgado nesta sexta-feira.
As autoridades americanas consideram provado que tanto El Aissami como López Bello violaram estas restrições ao viajar em avião privado da Rússia ao seu país de origem, razão pela qual apresentou acusações contra ambos na corte federal de Nova York.
Ao inclui-lo na lista, no ano passado, o Tesouro determinou que El Aissami exercia "um papel significativo no tráfico internacional de narcóticos", com destinos que incluíram o México e os EUA.
Já López Bello foi acusado de ser o "testa-de-ferro" de El Aissami e de proporcionar "material, apoio financeiro, bens e serviços" ao narcotráfico, detalhou hoje um alto funcionário americano em uma conversa telefônica com jornalistas. EFE
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