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Polícia reconhece que prisão de atriz pornô Stormy Daniels foi inadequada

08/03/2019 20h13

Washington, 8 mar (EFE).- A prisão no ano passado da atriz pornô Stormy Daniels por participar de um espetáculo em um clube de strip-tease de Columbus, no estado de Ohio, foi considerada inadequada pela polícia local, mas não baseada em motivos políticos.

Uma investigação interna realizada pela corporação sobre a prisão da atriz em julho de 2018 foi revelada pela imprensa americana nesta sexta-feira. Agentes da polícia local que estavam no clube prenderam Daniels após ela tirar parte de sua roupa e se deixar tocar por pessoas que estavam no público, algo proibido em muitos estados.

Daniels foi libertada após pagar uma fiança de US$ 6 mil e já planejava defender sua inocência na Justiça. No entanto, o juiz responsável pelo caso decidiu arquivar as acusações contra ela.

Na época, a atriz dominava as manchetes dos principais jornais americanos por estar em uma batalha judicial contra o presidente dos EUA, Donald Trump, com quem diz ter tido uma aventura pouco depois de ele ter se casado com a agora primeira-dama, Melania Trump.

O então advogado pessoal do presidente, Michael Cohen, pagou US$ 130 mil à atriz para que ela ficasse em silêncio e não revelasse o caso à imprensa durante campanha para as eleições de 2016.

Michael Avenatti, advogado de Daniels na época da prisão, denunciou nas redes sociais que a ação foi planejada e que tinha sido motivada por interesses políticos.

Após as acusações do advogado, o Departamento de Assuntos Internos da Polícia de Columbia abriu uma investigação interna para esclarecer os fatos.

As conclusões da investigação indicaram que, embora a prisão da atriz tenha sido "inadequada", não foi motivada por motivos políticos, segundo a emissora "WOSU", que cita fontes oficiais.

Desde o início do ligítio com Trump, Daniels lançou uma turnê para se apresentar em diferentes clubes de strip-tease no país, um deles em Columbus, no qual acabou presa. EFE