Ethiopian Airlines investigará causas do acidente aéreo que deixou 157 mortos
Adis Abeba, 10 mar (EFE).- A companhia Ethiopian Airlines anunciou neste domingo que dará início às investigações para esclarecer as causas do acidente aéreo que causou a morte de 157 pessoas de 35 nacionalidades na Etiópia.
"O comitê (de investigação) será formado por membros da companhia aérea, representantes da Autoridade de aviação civil e de Transportes do governo etíope", indicou a Ethiopian em comunicado, no qual também envolveu a companhia americana Boeing, fabricante da aeronave, e entidades internacionais.
Esta equipe, formada por "todas as partes interessadas", terá como tarefa realizar a investigação legista e a identificação das vítimas, cujos restos mortais serão entregues depois a seus familiares.
O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahdmed - no poder desde abril de 2018 -, foi até o local do acidente, onde expressou sua "profunda tristeza" e informou será feita uma "investigação completa e oportuna".
Em outubro de 2018, outro avião Boeing 737-8 Max da companhia indonésia Lion Air caiu no mar de Java 12 minutos depois de decolar de Jacarta, deixando 189 mortos.
De acordo com uma das caixas-pretas da aeronave, o acidente aconteceu devido a falhas no sistema automático, algo que tinha se repetido em outros voos e que a companhia afirmou ter resolvido.
A Ethiopian Airlines é a maior companhia aérea da África e com uma reputação de segurança aérea muito boa. Seu último acidente aconteceu em janeiro de 2010, quando um Boeing 737-800 caiu no mar Mediterrâneo, pouco depois de ter iniciado sua viagem de Beirute (Líbano) a Adis Abeba, e 90 pessoas morreram. EFE
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