Netanyahu adverte ao Hamas que não descarta campanha militar em Gaza

Jerusalém, 10 mar (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu neste domingo ao movimento islamita Hamas, que desde 2007 governa de fato Gaza, que não descarta uma campanha militar após o aumento do lançamento de foguetes desde a Faixa e os recentes incidentes na fronteira.
"Escutei pessoas de Gaza dizendo que, dado que estamos em uma campanha eleitoral, uma operação em grande escala está fora de discussão. Sugiro ao Hamas que não descarte", declarou Netanyahu durante a reunião semanal de seu Gabinete.
A aviação israelense bombardeou durante a madrugada deste domingo várias posições do Hamas em Gaza, incluídas embarcações, em resposta ao lançamento de um foguete que caiu em campo aberto em Israel e aos incidentes prévios.
O Exército descreveu estes incidentes como uma "violência contínua que emana da Faixa de Gaza, que incluiu o lançamento de balões com dispositivos explosivos e as tentativas de danificar a infraestrutura de segurança nos últimos dias".
Netanyahu se referiu hoje ao aumento do que qualificou como "provocações" desde o enclave e responsabilizou o movimento islamita.
"Isto foi realizado por dissidentes, mas não absolve o Hamas", garantiu Netanyahu, que advertiu que Israel responderá com ataques de sua força aérea contra alvos do grupo islamita.
"Faremos todo o necessário para restabelecer a segurança e tranquilidade na zona adjacente à Faixa de Gaza e no sul (de Israel) em geral", acrescentou.
Desde o início há um ano da chamada Grande Marcha do Retorno, que pede o fim do bloqueio israelense e durante a qual morreram mais de 200 palestinos, aumentou a tensão na cerca de separação.
Em um ano ocorreram sete picos de violência, pelo lançamento em massa de foguetes e os bombardeios israelenses contidos por frágeis tréguas.
O último cessar-fogo aconteceu em novembro e desde então havia diminuído os incidentes, que voltaram a aumentar nas últimas semanas, coincidindo com a proximidade das eleições em Israel, marcadas para 9 de abril. EFE
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