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Colômbia impede entrada no país de 10 pessoas próximas a Nicolás Maduro

12/03/2019 15h27

Bogotá, 12 mar (EFE).- As autoridades colombianas impediram a entrada no país de dez cidadãos venezuelanos com vínculos familiares com Nicolás Maduro, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.

O grupo de pessoas, entre as quais se encontram Argimiro Maduro Moran, de 52 anos e primo do presidente, além de sua esposa e três filhos, tentou entrar ontem na Colômbia pela passagem fronteiriça de Paraguachón, no departamento de La Guajira, no extremo norte do país, fronteiriço com a Venezuela.

Segundo o diretor de Migração da Colômbia, Christian Krüger, os venezuelanos disseram que queriam visitar a cidade de Riohacha, capital de La Guajira, e permanecer lá alguns dias enquanto o apagão que atinge a Venezuela desde a quinta-feira da semana passada é solucionado.

Krüger detalhou que a decisão de não admiti-los na Colômbia "foi tomada de maneira soberana e discricionária" por parte da autoridade migratória.

"Não vamos permitir que enquanto o povo da Venezuela morre nos hospitais por apatia, pessoas próximas ao regime de Maduro entrem na Colômbia para passar férias evadindo a realidade de um povo que agoniza", acrescentou Krüger em uma declaração.

Os dez venezuelanos não admitidos fazem parte da lista de mais de 300 pessoas próximas ao governo de Maduro que estão proibidos de entrar ou transitar pela Colômbia.

"Este procedimento se deu graças à troca de informações que temos com outros países, que têm a mesma posição da Colômbia em relação ao regime do ditador Maduro", disse o diretor de migração.

Do mesmo forma, Krüger afirmou que a lista de pessoas "continua crescendo" com base em informações das autoridades colombianas e que quem tiver vínculos com Maduro "não poderá se mover livremente pela região". EFE