Maduro pede "ajuda" a Deus para que relação entre Venezuela e EUA melhore
Caracas, 12 mar (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu na terça-feira que Deus "ponha sua mão" e conserte as maltratadas relações entre seu país e os Estados Unidos, uma nação que não o reconhece e que pediu, em diversas oportunidades, que deixe o poder.
"Peço a Deus que ponha sua mão e mude o curso desta conspiração e abra as portas para um processo de negociação e de acordos entre o governo do presidente Donald Trump e o governo bolivariano", disse Maduro.
As relações entre Venezuela e EUA têm sido tensas praticamente desde a chegada do chavismo ao poder, em 1999, mas a inimizade cresceu visivelmente em janeiro deste ano, quando Trump reconheceu como presidente encarregado da Venezuela, o opositor e chefe do Parlamento, Juan Guaidó.
Essa decisão levou Maduro a ordenar a completa ruptura das relações bilaterais entre as duas nações, que foi então completada com várias sanções econômicas dos Estados Unidos contra as autoridades e indústrias venezuelanas, inclusive o petróleo.
No entanto, os países concordaram em negociar a abertura de escritórios de interesse, mas este processo também foi interrompido depois que Washington anunciou sua decisão de retirar o restante de seu pessoal em Caracas, embora Maduro tenha dito que seu governo os expulsou.
A Venezuela atravessa uma grande tensão política desde janeiro, quando Maduro fez o juramento para novo mandato cuja legitimidade não é reconhecida pela oposição e parte da comunidade internacional. EFE
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.