Argentina condena atentados na Nova Zelândia que deixaram 49 mortos
Buenos Aires, 15 mar (EFE).- O governo da Argentina condenou "energicamente" nesta sexta-feira os atos terroristas que deixaram pelo menos 49 mortos em duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, e confirmou que, até o momento, não há cidadãos argentinos afetados pelos ataques.
"Atos de violência terrorista, como os ocorridos hoje, são um ataque à liberdade, à convivência pacífica, à inclusão e ao respeito à diversidade, bases fundamentais de nossas sociedades democráticas", afirmou o Ministério das Relações Exteriores argentino em comunicado.
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O ministério também enviou suas "condolências e solidariedade" à Nova Zelândia, aos familiares das vítimas e à comunidade islâmica, e expressou sua esperança por uma "rápida recuperação dos feridos".
Segundo o texto, o governo de Mauricio Macri reitera sua "condenação permanente" ao terrorismo e continuará trabalhando com a comunidade internacional contra este "flagelo", atuando com base no direito internacional e no respeito ao Estado de Direito e aos direitos humanos.
Além disso, o governo argentino informou que a embaixada do país na Nova Zelândia está em "contato permanente" com as autoridades neozelandesas e com a comunidade argentina na cidade onde ocorreram os ataques.
Os atentados, cujo suposto cérebro é um supremacista branco de 28 anos, segundo as autoridades neozelandesas, foram cometidos em plena luz do dia, quando centenas de muçulmanos participavam das orações de sexta-feira. EFE