Bombardeio da coalizão internacional contra reduto do EI mata 12 civis
Cairo, 17 mar (EFE).- Ao menos 12 civis, entre eles cinco crianças e sete mulheres, morreram em um bombardeio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra a cidade de Al Baguz, o último reduto do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria.
Em comunicado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que o ataque aéreo também deixou outras pessoas gravemente feridas. Por esse motivo, o número de mortos pode aumentar ao longo do dia.
A agência oficial de notícias do governo da Síria, "Sana", informou que dez civis morreram no bombardeio da coalizão internacional em Al Baguz, onde os terroristas se escondem com suas famílias e usam a população como escudo humano.
Segundo a "Sana", entre as vítimas há crianças e mulheres que fugiram da "brutalidade" dos terroristas do Estado Islâmico.
Al Baguz é a última cidade povoada com a presença do EI em todo o território sírio. A região é alvo de uma ofensiva das Forças da Síria Democrática (FSD), aliança armada liderada por milícias curdas que recebem o apoio da coalizão internacional comandada pelos EUA.
Integrantes do Estado Islâmico e seus familiares se refugiaram em Al Baguz após terem sido expulsos de outras áreas. Mais de 60 mil pessoas já deixaram a cidade desde janeiro.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que 460 pessoas, entre elas 180 membros do Estado Islâmico, deixaram Al Baguz nas últimas horas. Apesar disso, as FSD mantêm os ataques contra as áreas nas quais estão os radicais.
Ainda não se sabe quantos combatentes e civis estão no interior da cidade, mas o elevado número de pessoas está atrasado a tomada de Al Baguz por parte das FSD, que pretendem acabar com o califado proclamado pelo Estado Islâmico em 2014. EFE
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