Detido por embriaguez nos EUA, ex-presidente peruano se diz vítima de complô
San Francisco (EUA), 18 mar (EFE).- O ex-presidente do Peru Alejandro Toledo, que foi detido em estado de embriaguez em um restaurante nos Estados Unidos no último domingo e liberado horas depois, disse que é vítima de um "complô" organizado em seu país natal.
"Estou aqui, trabalhando no meu escritório. Não quero alimentar o que fizeram no Peru", afirmou o ex-governante por telefone à Agência Efe, sem desmentir a detenção informada pelo Ministério das Relações Exteriores do país sul-americano.
Toledo, que é investigado por corrupção no escândalo envolvendo a Odebrecht e está foragido da Justiça peruana, se mostrou irritado pela divulgação do incidente e evitou contar sua versão dos fatos, apenas se limitando a dizer que se trata de um complô organizado no Peru.
Em comunicado, o governo peruano acrescentou que o ex-presidente foi liberado nesta manhã da prisão de Red Wood, no condado de San Mateo, próximo a San Francisco. De acordo com a nota, o comportamento de Toledo representou uma infração que não necessitava um longo tempo de detenção.
Minutos antes de o governo do Peru confirmar a detenção, os advogados de Toledo desmentiram em entrevista que tenha acontecido algum problema com a Justiça americana ou outro "incidente" de qualquer tipo.
Paralelamente a esses fatos, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos analisa o pedido de extradição do ex-presidente peruano, denunciado por supostamente receber propina da Odebrecht.
O pedido de extradição de Toledo foi apresentado pela Embaixada do Peru em Washington ao Departamento de Estado dos EUA em maio do ano passado. EFE
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