Parte de Caracas sofre breve blecaute entre protestos por falta de água e luz
(Atualiza com informação da estatal Corpoelec).
Caracas, 18 mar (EFE).- Vários setores de Caracas sofreram na manhã desta segunda-feira um breve blecaute enquanto moradores dos distritos do leste da capital venezuelana protestavam exigindo o restabelecimento da energia elétrica e do fornecimento de água.
O blecaute também afetou as cidades de Guarenas e Guatire, situadas no estado de Miranda, próximas a Caracas, e alguns de seus moradores reportam através de redes sociais que a falta de luz continua.
Segundo disse no Twitter a estatal Corpoelec, as subestações em Guarenas e Guatire se encontram "afetadas por oscilações de potência" no sistema elétrico que transmite desde Carupano, no estado de Sucre, e que trabalham para restabelecer o serviço.
A breve falha ocorre poucos dias depois do restabelecimento do serviço elétrico após o blecaute massivo de 7 de março que paralisou o país por cinco dias e que ainda afeta setores caraquenhos como Palo Verde.
"Moradores de Palo Verde, em Sucre, NÃO tiveram LUZ nem ÁGUA por 12 dias consecutivos. São 200 famílias afetadas desde o dia do megablecaute", escreveu no Twitter o ex-prefeito deste distrito, o opositor Carlos Ocariz.
Em Los Chorros, também no leste da capital, os caraquenhos protestaram contra a falta de água, uma situação comum no país desde antes do blecaute.
Os moradores da região asseguram que estão há mais de 50 dias sem água e que as autoridades não responderam às denúncias que apresentaram por escrito diante do governo do estado de Sucre e da estatal Hidrocapital.
A Venezuela atravessa uma severa crise econômica expressada em hiperinflação, desabastecimento e falhas dos serviços de gás, água, luz e transporte.
No país são comuns os cortes elétricos e a interrupção do fornecimento de água, uma situação que a oposição e especialistas atribuem à falta de manutenção das usinas elétricas e hidrológicas.
O governo, por sua parte, afirma que as falhas ocorrem devido a supostas sabotagens dos Estados Unidos e da oposição local. EFE
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