Prefeito de Utrecht afirma que tiroteio deixou 3 mortos e 9 feridos
Utrecht (Holanda), 18 mar (EFE).- Pelo menos três pessoas morreram e outras nove ficaram feridas - três delas em estado grave - no tiroteio desta segunda-feira na cidade holandesa de Utrecht, segundo confirmou o prefeito da cidade, Jan van Zanen.
Em um vídeo postado no Twitter, o prefeito indica que "não se pode descartar que haja vários atiradores" envolvidos no ataque, embora, por enquanto, a polícia só tenha confirmado a identidade de um suspeito: Gökmen Tanis, de 37 anos e nascido na Turquia.
De acordo com a emissora de televisão holandesa "NOS", o único suspeito identificado se apresentou em um tribunal há duas semanas por um caso de estupro, mas seu advogado se recusa a dizer se seu cliente estava em liberdade condicional durante o tiroteio ocorrido hoje.
Por sua vez, o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, afirmou que a Holanda "se viu surpreendida por um ataque" em Utrecht e disse que "um ato de terror é um ataque a uma sociedade aberta e tolerante" como a holandesa.
"Se for um ato de terror, só há uma resposta: o nosso Estado de direito e democracia são mais fortes que a violência", ressaltou Rutte em entrevista coletiva.
Ainda há muita confusão sobre o ocorrido e sobre o número de pessoas envolvidas no tiroteio, mas a polícia já confirmou que uma pessoa sacou uma arma e começou a disparar de forma indiscriminada e contínua contra os passageiros de um bonde elétrico, quando se aproximava de uma parada na praça 24 de Outubro, no oeste de Utrecht.
O suposto atirador escapou então em um veículo Renault Clio de cor vermelha, localizado mais tarde em uma rua próxima pela polícia, que fez várias operações de busca pela suspeita de que o indivíduo tinha se entrincheirado em alguma das casas próximas ao local do tiroteio.
O coordenador nacional holandês de Antiterrorismo e Segurança, Pieter-Jaap Aalbersberg, afirmou que o tiroteio tem "todas as caraterísticas de um atentado terrorista", mas, por enquanto, não confirmou a motivação do ataque. EFE
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