Trump diz avaliar com Bolsonaro "todas as possibilidades" sobre Venezuela
Washington, 19 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que avalia, assim como o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, "todas as possibilidades" em relação à crise política e social na Venezuela, apesar de o governo brasileiro ter descartado a via militar neste caso.
"Acredito que posso falar pelos dois países: todas as possibilidades estão sobre a mesa", disse Trump após uma reunião com Bolsonaro na Casa Branca.
O presidente americano respondeu assim à pergunta sobre se gostaria que o Brasil se envolvesse em uma potencial intervenção militar americana na Venezuela, embora depois tenha ponderado que ainda não tinha conversado sobre o tema com Bolsonaro e que planejava "falar a respeito durante" o encontro desta terça-feira.
Bolsonaro não fez menção à Venezuela durante o pronunciamento conjunto diante das câmeras no Salão Oval, após o qual os dois concederam uma entrevista coletiva.
Trump, por sua vez, disse que sabe "exatamente" o que quer que aconteça na Venezuela a partir de agora, mas não quis revelar o quê.
"Estamos falando sobre coisas diferentes, todas as possibilidades estão sobre a mesa. É uma pena o que está acontecendo na Venezuela, a morte e a destruição, a fome. É difícil crer que um dos países mais ricos seja agora um dos mais pobres", declarou.
Apesar da declaração de Trump, no mês passado o vice-presidente Hamilton Mourão descartou que o Brasil considere a opção militar para resolver a crise venezuelana.
"Para nós, a opção militar nunca foi uma opção. O Brasil sempre defende as soluções pacíficas para qualquer problema que ocorra nos países vizinhos" disse Mourão a jornalistas, na Colômbia, no final de fevereiro.
O vice-presidente ressaltou que o Brasil continuará "com a pressão diplomática, política e econômica" para que se chegue a uma solução na Venezuela "e que o regime do senhor (presidente venezuelano, Nicolás) Maduro saia para que a Venezuela possa voltar ao seio das nações democráticas do mundo". EFE
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