Trump garante que sobretaxas durarão até China cumprir acordo
Washington, 20 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que as sobretaxas impostas à China ficarão em vigor por um "período substancial de tempo", até que haja garantias de que Pequim cumprirá o acordo comercial que atualmente está sendo negociado entre as partes.
"Não estamos falando de retirá-las (as tarifas), estamos falando de deixá-las por um período substancial de tempo, porque temos que ter garantias de que, se chegarmos a um acordo com a China, a China irá cumpri-lo", disse Trump a jornalistas na Casa Branca antes de viajar para o estado de Ohio.
"Eles tiveram muitos problemas para cumprir determinados acordos", acrescentou.
No fim de fevereiro, o presidente americano anunciou um adiamento no aumento das tarifas que estava previsto para 1º de março sobre centenas de importações oriundas da China diante dos "avanços" alcançados durante a última rodada de negociação comercial realizada em Washington.
Para aquela data estava previsto um aumento de 10% para 25% nos encargos sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.
Apesar dos últimos avanços nas negociações, Trump ressaltou que qualquer acordo definitivo deverá ser referendado em um encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, algo que estava previsto para ocorrer durante este mês de março, mas que foi adiado diante da complexidade das negociações.
O governo dos EUA exige que o pacto inclua um mecanismo de revisão que garanta o cumprimento das condições estipuladas.
Na próxima semana, uma delegação americana viajará novamente para Pequim. O grupo será liderado por Robert Lighthizer, representante de Comércio Exterior, que contará com a companhia do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
Os Estados Unidos registram um notável déficit comercial com a China, algo que Trump atribui ao que ele considera como práticas "injustas" de Pequim: Em 2017, os EUA exportaram à China US$ 130 bilhões em produtos, enquanto as vendas do gigante asiático ao mercado americano chegaram a US$ 506 bilhões. EFE
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