Chilenos protestam nas ruas de Santiago contra Bolsonaro e reunião do Prosul
Santiago do Chile, 22 mar (EFE).- Dezenas de chilenos, que na noite dessa sexta-feira protestaram no centro de Santiago contra a presença do presidente Jair Bolsonaro e a reunião do Prosul, entraram em confronto com a polícia, que tentou dissolver a manifestação com jatos de água e gás lacrimogêneo.
O protesto, que não estava autorizado, começou no Paseo Bulnes, que fica em frente ao Palácio de La Moneda, sede do Executivo chileno.
A manifestação transcorreu por vários minutos de forma pacífica, mas, diante da chegada das forças especiais, vários manifestantes começaram a enfrentar a polícia.
A maioria dos manifestantes era integrante da Assembleia Coordenadora de Estudantes do Ensino Médio (ACES), da Federação Nacional de Habitantes, da juventude do Partido Comunista, da Frente Ampla da e Coordenação Nacional de Migrantes.
Em muitos dos cartazes exibidos pelos jovens era possível ler "Fora Bolsonaro", "As lésbicas existimos e resistimos, não queremos seu ódio" e "Ninguém te quer como presidente".
Nesta sexta-feira, os chefes de Estado de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru, além do embaixador da Guiana no Chile, criaram em Santiago o Prosul, para impulsionar a tomada de decisões pragmáticas e eficientes, afastadas de ideologias.
O Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul) surgiu da vontade de "renovar e fortalecer" a integração sul-americana, atomizada em organismos regionais, e afastá-la de cargas ideológicas, embora nasça pela ação de governos majoritariamente de centro e de direita. EFE
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