China pede respeito às resoluções da ONU sobre as Colinas de Golã
Pequim, 22 mar (EFE).- O Governo da China pediu nesta sexta-feira a "todas as partes envolvidas" que respeitem as resoluções da ONU sobre as Colinas de Golã, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou ontem sua intenção de reconhecer a soberania de Israel sobre este território.
"A respeito dos territórios árabes ocupados, incluindo as Colinas de Golã, existem pontos muito claros traçadas pela ONU nas resoluções 242 e 338", lembrou em entrevista coletiva o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang.
A decisão de Trump entra em conflito com a resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU, que pediu a Israel para se retirar dos territórios que tinha ocupado após a guerra de 1967, assim como com o acordo de cessar-fogo que Israel e Síria assinaram em 1974.
Tal pacto estabelece uma zona desmilitarizada na região entre ambos os países, que continuam tecnicamente em estado de guerra pelo controle desse território.
Neste sentido, o porta-voz chinês pediu a todas as partes para "seguir" tanto as resoluções da ONU como o direito internacional, com o objetivo de "resolver as disputas territoriais através de uma negociação para uma paz profunda, justa e duradoura no Oriente Médio". EFE
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