Índia quebra o gelo e parabeniza Paquistão por seu dia nacional
Islamabad, 22 mar (EFE).- O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, buscou aproximação nesta sexta-feira com o chefe de governo paquistanês, Imran Khan, ao parabenizá-lo pelo Dia Nacional do Paquistão, e também fez votos de que os dois países possam trabalhar juntos pela paz, em um primeiro gesto reconciliador de Nova Délhi após a explosão da crise há cinco semanas.
"Estendo minhas felicitações e meus melhores desejos aos paquistaneses no Dia Nacional do Paquistão", afirmou Modi em mensagem dirigida a Khan, que reproduziu em seu perfil oficial no Twitter as palavras do indiano.
O Dia do Paquistão relembra a Resolução de Lahore de 1940, que reivindicava a criação do país como refúgio para os muçulmanos do subcontinente indiano durante o domínio britânico, cuja maioria da população era hindu.
Segundo a publicação de Khan, Modi também pediu mais colaboração, ao reforçar que "é o momento de as pessoas do subcontinente indiano trabalharem juntas por uma região democrática, pacífica, progressista e próspera, em uma atmosfera livre de terrorismo e violência".
A mensagem reproduzida por Khan é a primeira de Modi em um tom reconciliador depois que o grupo insurgente com base no Paquistão Jaish-e-Mohammed (JeM) reivindicou a autoria do atentado de 14 de fevereiro na Caxemira indiana, no qual morreram 42 policiais.
O ataque provocou um bombardeio indiano contra um suposto acampamento do JeM em território paquistanês e a consequente reação do Paquistão, que, em uma ação similar, desencadeou um combate aéreo no qual foram derrubados caças e um piloto indiano foi detido.
Como primeiro passo para diminuir a tensão, no que Khan definiu como um "gesto de paz", Islamabad libertou o piloto indiano e anunciou a detenção de vários membros de grupos proscritos, entre eles dois familiares de Masood Azhar, líder do JeM.
A Índia acusou reiteradamente o Paquistão de apoiar o "terrorismo além da fronteira" e de permitir e promover o funcionamento em seu território de grupos terroristas que têm como objetivo atacar alvos indianos e acirrar os ânimos separatistas entre a população da Caxemira. EFE
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