Governo de Maduro denuncia que partido de Guaidó planejava assassinatos
Caracas, 23 mar (EFE).- O governo de Nicolás Maduro denunciou neste sábado que o partido Vontade Popular (VP), do líder do Parlamento e autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, planejava os "assassinatos" de vários chavistas com o uso de paramilitares centro-americanos.
O ministro das Comunicações venezuelano, Jorge Rodríguez, declarou que os principais dirigentes do VP, entre eles o oposicionista preso Leopoldo López e o próprio Guaidó, coordenavam ações para iniciar uma "fase de ataque" ao governo de Maduro.
Segundo Rodríguez, a oposição entregou a paramilitares centro-americanos "um lista de quais eram os líderes (chavistas) que deveriam ser assassinados", assim como os serviços públicos que deveriam ser atingidos por explosivos.
Também disse que os centro-americanos vestiriam o uniforme das Forças Armadas do país e que estes fatos seriam seguidos por uma convocação de greve geral e um "assalto" ao palácio presidencial de Miraflores.
Rodríguez afirmou que os paramilitares entraram no país há um mês, procedentes da Colômbia, onde receberam treino militar, quando a oposição tentou levar à Venezuela a ajuda humanitária posicionada nas fronteiras.
O ministro acusou Guaidó de "roubar" dinheiro de contas venezuelanas no exterior para financiar estas operações de terrorismo, para as quais se destinariam até US$ 700 mil por dia. Rodríguez também envolveu neste esquema o presidente colombiano, Iván Duque, e várias ONGs, assim como a filial no Panamá de um banco de capital venezuelano.
Como provas, Rodríguez mostrou supostas conversas entre os dirigentes de VP em um grupo de mensagens. A Justiça venezuelana teve acesso a esses dados através do telefone celular do chefe do escritório de Guaidó, Roberto Marrero.
Marrero foi detido na madrugada de quinta-feira após um batida em sua residência. De acordo com o governo, no imóvel foram encontrados dois fuzis, uma granada e dinheiro.
Guaidó, que liderou um ato no estado de Anzoátegui, não reagiu imediatamente à denúncia de Rodríguez, mas já repudiou as acusações contra seu principal colaborador. EFE
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