Último reduto do Estado Islâmico na Síria continua tendo presença de civis
Al Baghuz (Síria), 24 mar (EFE).- Último reduto do Estado Islâmico (EI) na Síria, um acampamento próximo à cidade de Al Baghuz, conquistado ontem por milícias curdo-árabes, continua neste domingo tendo a presença de alguns civis.
No acampamento, no qual os jihadistas e seus familiares foram encurralados durante as últimas semanas, ainda há mulheres vestidas com o "niqab", o véu islâmico que só deixa os olhos descobertos, homens e crianças, como podê constatar a Agência Efe no local.
Os civis estão sendo evacuados em diferentes viagens organizadas pelas Forças da Síria Democrática (FSD), a aliança armada liderada por milícias curdo-árabes, que contam com apoio dos Estados Unidos.
As FSD declararam a vitória definitiva sobre os inimigos ontem após terem iniciado a ofensiva final contra Al Baghuz, próxima à fronteira da Síria com o Iraque, no dia 9 de fevereiro.
Corpos de jihadistas ainda estavam no acampamento, assim como túneis abertos pelos terroristas, usados como refúgio no confronto. Havia também vários veículos com placas sírias e iraquianas, muitos deles parcialmente ou totalmente destruídos por bombardeios.
Nas entradas desses túneis, os integrantes do EI colocaram minas terrestres, explosivos usados ao longo dos enfrentamentos para atrasar os avanços das milícias curdas sobre a cidade.
As FSD e a coalizão internacional liderada pelos americanos estabeleceram postos de segurança ao redor de Al Baghuz.
Ao longo das últimas semanas, milhares de integrantes do EI e seus familiares foram se rendendo. As mulheres e crianças foram levadas para acampamentos de refugiados. Já os homens suspeitos de pertencerem ao grupo estão em centros de interrogatório das FSD.
As milícias curdo-sírias estão desde setembro lutando para expulsar o EI dos últimos redutos controlados pelo grupo na província de Deir ez Zor, com ajuda da coalizão internacional.
Com a queda de Al Baghuz, o controle territorial do grupo terrorista, que proclamou um califado na Síria e no Iraque em 2014, chegou ao fim. EFE
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