Noruega abre investigação sobre navio de cruzeiro que ficou à deriva
Copenhague, 25 mar (EFE).- A Comissão de Investigação de Acidentes de Transportes da Noruega abriu nesta segunda-feira uma investigação sobre os problemas sofridos no fim de semana pelo navio de cruzeiro "Viking Sky", que enviou um sinal de socorro ao ficar à deriva e foi evacuado parcialmente.
O navio, com 1.373 pessoas a bordo, atracou ontem no porto de Molde, na região oeste da Noruega, 26 horas depois do alarme por uma falha em um motor, que deixou o navio à deriva, e após uma complicada operação de resgate, na qual as forte ondas e os ventos só permitiram o uso de três helicópteros, que conseguiram retirar um terço dos ocupantes da embarcação.
Treze pessoas permanecem internadas em vários hospitais noruegueses, do total de 27 que receberam atendimento desde sábado, e uma delas se encontra em estado grave, informaram as autoridades do condado de More og Romsdal.
"Em princípio, só abrimos investigações quando um navio afunda ou há mortos, mas o limite é mais baixo com os cruzeiros. O alto risco sofrido pelo navio, pelos passageiros e pela tripulação fez com que decidíssemos iniciar as averiguações", disse o diretor da seção de acidentes marítimos da comissão, Dag Sverre Liseth.
Vários países se mostraram interessados em colaborar nas investigações, entre eles os Estados Unidos, já que havia muitos turistas estrangeiros a bordo do navio, a maioria deles americanos e britânicos.
O "Viking Sky", de 227 metros de comprimento, enviou um alarme às 13h GMT de sábado (10h em Brasília), quando se encontrava a cinco quilômetros do litoral de Hustadvika, uma região complexa para a navegação, já que são frequentes os ventos e as correntes marinhas. Além disso, seu litoral possui muitas ilhas e é recortado por fiordes.
Durante a tarde e a noite do sábado, foi iniciada uma operação de resgate, que se desenvolveu com lentidão devido às péssimas condições meteorológicas e foi suspensa no dia seguinte, quando três dos quatro motores do navio voltaram a funcionar, e o mesmo foi rebocado até finalmente chegar ao porto.
O cruzeiro zarpou em 14 de março para uma travessia de 14 dias, partindo de Tromso, no norte do país, para Stavanger, no sul, de onde seguiria depois até Londres, no Reino Unido. EFE
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