Coletivos chavistas agridem e roubam jornalistas em Caracas, diz sindicato
Caracas, 26 mar (EFE).- O Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP) da Venezuela denunciou nesta terça-feira que pelo menos dez jornalistas foram agredidos e roubados nos arredores da Assembleia Nacional, em Caracas, por grupos violentos que se identificaram como simpatizantes do governo chavista.
"Por mais de duas horas, os jornalistas sofreram o assédio de grupos civis, em alguns casos armados, que puderam fazer isso impunemente diante do olhar da Guarda Nacional Bolivariana", disse o secretário-geral do SNTP, Marco Ruiz, à Agência Efe.
"Todos esses ataques ocorreram e, em nenhum momento, a GNB atuou para deter os violentos, que ameaçaram os jornalistas e os acusavam de atuar contra a revolução liderava por Nicolás Maduro", completou.
Ruiz explicou que os coletivos, como são chamados os grupos sociais de apoio ao chavismo, ainda roubaram dois motoristas que trabalhavam para as agências "Reuters" e "Associated Press".
"Os coletivos assaltaram o carro da equipe da 'TV Venezuela' e da 'Vivo Play'. No meio do ataque, cercaram outro veículo que transitava perto da Assembleia Nacional. E também tentaram agredir um jornalista da 'NTN24'", indicou o sindicato no Twitter.
"Depois de quase duas horas sob o assédio e a ameaça dos coletivos, os jornalistas que cobrem o parlamento conseguiram sair do Palácio Legislativo", indicou posteriormente o SNTP.
Na sessão de hoje, os deputados discutiram o apagão que afeta desde ontem quase todo o país. O chefe da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino por cerca de 50 países, culpou Maduro pela nova crise no sistema elétrico. EFE
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