EUA defendem mudança de parâmetros em conflito israelo-palestino
Washington, 27 mar (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, defendeu nesta quarta-feira a mudança de "parâmetros" na política de Washington relativa ao conflito entre Israel e Palestina, mas reconheceu que, em última instância, caberá às partes encontrar uma solução.
O responsável de Relações Exteriores do governo Trump compareceu à Comissão de Apropriações da Câmara dos Representantes, na qual alguns legisladores democratas recriminaram o distanciamento da atual administração em relação à neutralidade defendida pela comunidade internacional.
"Esses eram os parâmetros e nos trouxeram para onde estamos hoje: sem resolução", argumentou Pompeo.
Alguns congressistas citaram, como exemplos da nova política dos EUA mais favorável a Israel, o reconhecimento de Jerusalém como capital do país e a recente aceitação da soberania israelense sobre as Colinas do Golã.
Diante das acusações de que a Casa Branca está tomando uma posição excessivamente favorável em relação a uma das partes envolvidas no conflito, Pompeo disse que o governo Trump está apenas observando "os fatos no terreno".
As recentes decisões do governo americano, segundo alguns congressistas, não só deterioram a situação na região, mas também colocam em perigo o prometido plano de paz para israelenses e palestinos, no qual o genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, vem trabalhando há meses.
Ao ser perguntado sobre quando Kushner apresentará sua proposta, Pompeo respondeu que em "menos de 20 anos", para dizer logo em seguida que não estava tentando "fugir" da questão, mas que simplesmente não tinha uma resposta "precisa".
Os legisladores também questionaram se o governo Trump contempla a possibilidade de uma solução de dois Estados.
"Em última instância, serão os povos dessas duas terras os que resolverão isso e tomarão uma decisão sobre como podem conviver em conjunto", concluiu Pompeo. EFE
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