Grupo que reivindica ataque à embaixada norte-coreana suspende atividades
Seul, 28 mar (EFE).- O misterioso grupo a que foi atribuído o ataque à embaixada da Coreia do Norte em Madri, anunciou nesta quinta-feira que suspendeu "temporariamente" suas atividades e pediu para a imprensa deixar de informar sobre a organização e seus membros para não colocá-los em risco.
"Várias ações estavam sendo preparadas contra o regime norte-coreano, mas devido a agressivos artigos especulativos na mídia, as atividades das unidades operacionais foram temporariamente suspensas", disse o Cheollima Civil Defense (CCD) em seu site.
A mensagem acontece no dia seguinte ao CCD ter atribuído o ataque à embaixada em Madri, no dia 22 de fevereiro, onde os funcionários do local foram amarrados e agredidos por um grupo de dez homens que roubaram equipamentos de informática antes de fugir, segundo a ordem judicial publicada pelo Tribunal Nacional.
O documento judicial publicado na última terça-feira identifica sete pessoas ligadas ao ataque, incluindo o mexicano Adrian Hong Chang e o americano Sam Ryu, para quem o juiz encarregado da investigação solicitou sua extradição aos Estados Unidos, onde ambos se encontram.
"Pedimos aos veículos de imprensa que restrinjam seu interesse na nossa organização e seus membros. Temos missões ainda mais importantes para o futuro", acrescenta o comunicado do CCD, que agora se chama Free Joseon (Coreia Livre).
A organização, que apareceu na rede pela primeira vez em março de 2017, afirmou estar por trás do resgate dos norte-coreanos ameaçados pelo regime e chegou a proclamar um governo no exílio e a vender vistos para entrar na Coreia do Norte quando for "liberada". EFE
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